HUM... TÁ BOM!

HUMOR, VENENO E CULTURA (QUASE INÚTIL) PRAS NOSSAS HORAS DE ÓCIO CRIATIVO

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A sincronia dos teatros


Olha, eu não sou do tipo que fala mal de argentino de graça (até porque, meu interesse em
futebol costuma ser tão grande quanto a minha coragem pra sair cantando e dançando o refrão "Voulez-vous coucher avec moi ce soir" diante de um canteiro de obras cheio de pedreiros... Sem chance, né? :P). Tampouco sou um amante incondicional do país do Diego "Queimando Tudo Até A Última Ponta" Maradona, mas eu fiquei bobo de ver o quanto nós brasileiros (e especialmente nós cariocas) dessa vez resolvemos imitar os argentinos (especialmente os portenhos) na maior cara de pau.

Gente, tá certo que o Teatro Municipal do Rio tava mesmo precisando de uma boa reforma, mas era mesmo necessário que a decisão fosse tomada depois do início da reforma do Teatro Colón de Buenos Aires? E como se não bastasse isso, ainda tem mais: ambos vão abrir as portas na mesma semana! É muita falta de criatividade e de maturidade mesmo... Posso até ouvir os grandões do Mercosul gritando: "Vamos lá, pessoal! Quem inaugurar por último come todas as porcarias do mundo!" :P

Lembro da minha única ida a Buenos Aires, em 2008. Eu e um amigo meu (era só amigo mesmo, juro!) visitamos a Recoleta, o Caminito, Puerto Madero, o Jardim Japonês, o Museu da Evita Perón, o Café Tortoni e tantos outros lugares maravilhosos. Quando chegou a vez de conhecer o Teatro Colón, um cartaz na faixada do prédio indicando que o teatro estava fechado pra obras deu aquela desanimada na gente. O jeito foi fazer outra coisa e pensar: "Ah, não deve ser muito diferente do Municipal do Rio mesmo. Acho que a gente pode viver com essa frustração".

E vivemos. Assim como todos os outros turistas que passaram por Buenos Aires de uns 3 anos atrás até agora (o longo tempo que durou a obra). Acredito que o mesmo esteja acontecendo com os turistas que têm vindo ao Rio de 2008 pra cá, quando passaram a dar de cara com o Maior teatro da cidade fechado (duvido muito que haja casos de suicídio por conta disso... bem... a não ser que os mexicanos estejam aprontando por aí e a gente não sabe. Esse povo sempre adorou um drama :P).

Segundo o Xexéo (que esteve presente na pré-inauguração do Municipal dias atrás), a reforma do teatro acabou com o charme antigo dos banheiros da plateia e deu um visual bem modernoso (e nada a ver com o resto) aos sanitários novos. Ainda segundo ele, as poltronas agora têm um estofado em tom "goiaba" (leia-se: "rosa drag queen") que chega até a incomodar quando olhadas em conjunto. A pressa é mesmo inimiga da perfeição. Custava fazer tudo com um pouquinho mais de calma e bom gosto? Duvido que nossos hermanos portenhos tenham dado uma bola fora dessas com o Colón (eu posso não gostar de futebol, mas eu me arrisco a usar algumas expressões do mundo futebolístico que são autoexplicativas :P).

Bem, como até onde eu sei Buenos Aires não vai sediar nenhum grande evento esportivo nos próximos anos (e talvez eles também não estejam em ano eleitoral!), tá explicada a razão de tanta calma e bom senso decorativo.

domingo, 23 de maio de 2010

A dança na TV como ela deveria ser



Pra quem ainda não sabe, de todos os meus talentos artísticos recalcados o único que eu ainda insisto em praticar é a dança (já conversei com Papai do Céu e ele me garantiu que na encarnação que vem eu vou ser um super ator/cantor/modelo/ex-BBB, e que, já que vai ser assim, eu posso parar de dar murro em ponta de faca por enquanto). Talvez por causa disso chega a ser sofrível ter que assistir àquele quadro quase macabro do Domingão do Faustão chamado Dança dos Famosos (ou, como diria a Katylene Bismarck, famUÓsos :P).

Não que eu seja contra o fato de gente que não leva o menor jeito pra coisa tentar provar pra si mesmo que não é nenhum perna de pau (se eu fosse contra isso, já teria parado de dançar há
muito tempo). O problema é quando o sujeito (ou a sujeita) resolve aparecer na televisão se sacudindo feito um boneco de Olinda com derrame e todos em volta (Faustão sem noção, jurados com rabo preso e plateia caolha) fazem o(a) coitado(a) acreditar que deveria estar dançando no Teatro Municipal. Francamente, né? Pinóquio mandou lembranças. Não sei como Ana Maria Braga não foi furada por uma estaca de madeira em forma de nariz quando ouviu que tinha ido "maravilhosamente bem" no estilo disco. Pelo visto, as próteses de silicone de hoje em dia são mesmo muito mais resistentes que as de antigamente.

Como uma alternativa a esse show de horrores totalmente desnecessário, passei a acompanhar religiosamente o programa So You Think You Can Dance (Canal Liv, domingos, às 19h) e fiquei viciado. Seguindo os moldes do American Idol (e inclusive tendo também o Nigel Lithgoe como produtor executivo), o SYTYCD basicamente só se diferencia dele por fazer da dança, e não a música, a atração principal do programa. Ao contrário da Dança dos Famosos (e também de sua versão original, o Dancing with the Stars), o SYTYCD só mostra profissionais da dança na competição, o que torna a qualidade dos números bem melhor. Além disso, o simples fato dos competidores serem todos dançarinos anônimos em busca de melhores oportunidades profissionais (e não celebridades pernetas com egos do tamanho de Júpiter), já faz com que o programa tenha um clima bem mais leve e saudável que a versão Global do DWTS.

Por tudo isso, tô mais do que convencido de que o So You Think You Can Dance é a melhor opção que a TV aberta ou fechada tem a oferecer naquele domingo preguiçoso, em que a única coisa que passa pela cabeça da gente ao ver um bando de gente dançando na telinha é: "Nossa, hoje eu não consigo nem ficar em pé... Não, definitivamente eu não consigo dançar!"

É o que provavelmente a Ana Maria Braga pensa todo domingo (mas a danada é brasileira e, infelizmente, não desiste nunca! :P).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

V, a batalha final (?)



Faltando apenas 2 (ou seriam 3?) episódios pro final da primeira temporada da série "V" (grande estreia do canal Warner esse ano), todos os velhos caindo aos pedaços, com mais de 30 anos e boa memória (e eu já me incluo nessa lista ingrata!) já conseguem dizer se essa nova versão da série, originalmente exibida nos anos 80, é mesmo tão boa quanto a primeira.

É claro que eu sou suspeito pra falar, pois naquela época, entre um programa do Balão Mágico de um dia e o outro do dia seguinte, eu simplesmente não desgrudava os olhos da televisão (ainda sem controle remoto) quando chegava a hora dos "lagartos malvados vindos de outro planeta e disfarçados de pessoas legais" tomarem conta da sala (que durante toda a "década perdida" era o único cômodo lá de casa que tinha TV).

Na verdade, se a gente for comparar a série original com essa que tá passando agora no Warner (terças-feiras, às 22h), a primeira fica muito mais parecida com aquele seriado cafona do Perdidos no Espaço de mil novecentos e antigamente, do que com a segunda.

Pra começar, a versão original era de 1983, logo, mesmo os alienígenas vindos de uma galáxia distante não escapavam dos modismos horripilantes da época: todos eles eram adeptos do permanente no cabelo, da ombreira horrorosa e da maquiagem à la Vovó Mafalda. Em segundo lugar, os efeitos especiais precários pareciam acompanhar o nível das atuações (que tinham uma dramaticidade um pouco exagerada pro meu gosto, com um quê de novela americana como a infindável Days Of Our Lives, por exemplo).

Em todos esses sentidos, a série V nova supera com folga a antiga. Com seus efeitos especiais regados a cromaqui de primeira qualidade e atuações bem mais realistas, ao assistirmos a um episódio da série às vezes a gente tem a sensação de que está vendo um bom filme do Spielberg (só que com a profundidade existencial do Kubrick). É claro que alguns elementos da série antiga fazem falta pra um fã incondicional de V como eu (a roupa vermelha dos extraterrestres e os óculos escuros que eles usavam pra se proteger da luz solar davam um toque bem exótico e futurista pra história). Também a luz da série nova é um pouco sombria demais pro meu gosto. Acho que a série como um todo poderia ser um pouquinho mais colorida (e não tô reinvindicando a inserção de personagens gays e lésbicas não, me refiro à cor mesmo :P).

Por fim, só o fato da personagem principal (a diabólica Ana) ser interpretada pela brasileira Morena Baccarin já faz valer a pena sacrificar o Casseta e Planeta um diazinho só e sintonizar no Warner Channel.


Serginho nu!!! (E dessa vez ele ainda vai ganhar dinheiro por isso :O)





Praticamente um adepto do naturismo durante todo o tempo em que esteve confinado na "casa mais famosa do Brasil", o ex-BBB e atual Zorra Total Serginho acaba de confirmar que vai estar nuzinho em pêlo (nem tanto assim porque ele depila) na edição de junho da G Magazine.

É claro que o fato da revista resolver pagar pro Serginho posar nu não me espanta nem um pouco (depois que o Dicésar, a drag queen do BBB 10, posou pra edição de maio, qualquer biba cacura adquiriu automaticamente o direito de estampar as páginas da G como veio ao mundo :P). O que eu acho complicado mesmo é que, se nas edições anteriores do programa o público não dava o prêmio pra nenhuma mulher bonita, por achar (e com razão) que ela já faria uma fortuna ao sair da casa e posar pra Playboy, qual vai ser o nosso critério de votação a partir de agora, gente? Ninguém mais vai poder dizer: "Ah, coitado do cara... Gordo, feio, gago e ainda por cima tem p** pequeno. Esquece a futura coelhinha siliconada e vamos dar o prêmio pra ele!"

Lembro perfeitamente dos áureos tempos da G Magazine, super seletiva com relação aos modelos de capa (e aos outros também). Quem não fosse modelo/ator pornô/gogo dancer e
não tivesse 40 cm de bíceps, 70 cm de quadríceps e pelo menos uns 20 cm de puro "orgulho masculino" (:P) simplesmente não tinha vez nas páginas da revista. Aí veio a fase "jogador de futebol", com Dinei e Túlio Maravilha (eca!); a fase "atores decadentes", com Marcelo Picci e David Cardoso (argh!), e dali em diante a coisa começou a degringolar. A G ficou parecendo esses caras bêbados da Le Boy, que depois da 2h da manhã passam a achar qualquer bagulho serelepe um André Rocha da vida. Fazer o quê, né? Águas passadas não movem moinhos...

Já o BBB 11 pode ser uma surpresa total. Ao que tudo indica, é bem capaz que uma aspirante a mulher fruta (será que já existe uma "mulher fruta-de-conde" por aí e eu não sei?) seja a vencedora da próxima edição, contrariando todas as expectativas. Só nos resta aguardar e conferir.



quarta-feira, 19 de maio de 2010

A volta do Blog ou "Eu odeio Guy Debord!"



Bem... Não sei se é por causa dessas leituras ultra-chatas dos livros do edital do mestrado (pro qual eu ainda não passei, mas pretendo cursar ano que vem), ultimamente tenho pensado no quanto o processo da escrita pode ser muito mais um bate-papo consigo mesmo do que uma tentativa de comunicar alguma coisa a alguém. E este post mesmo é uma prova disso. Tô eu aqui no trabalho sem fazer nada (as always! :P) e resolvo, por pura curiosidade, entrar no meu já falecido blog pra ver se a página vai carregar ou não. Assim que descubro que o ainda bebê "Hum... tá bom!" pode ser mais poderoso que Jesus Cristo e conseguir ressuscitar mesmo depois de um ano sem papinha Nestlé, me pego diante do editor de texto do blogspot pensando no que diabos vou escrever. As ideias vão surgindo, eu vou organizando mentalmente cada uma delas e, apesar de saber que existe uma remota possibilidade de alguém mais ler esse texto além de mim, cada vírgula que eu digito aqui só existe pra satisfazer os meus próprios desejos de... LEITOR.

Pois é, pode parecer uma viagem qualquer da minha cabeça, mas acredito que o escritor que há em mim, existe, em grande parte, só pra alimentar o leitor que também há em mim (embora eu não esteja grávido de gêmeos, juro! Nossa... Péssima essa... Deletem esse último parênteses :P). É como se eu escrevesse exatamente aquilo que eu gostaria de ler, usando as mesmas palavras, a mesma forma e o mesmo estilo que me agradam enquanto leitor. E ao perceber isso em mim e tentar analisar o mundo em volta, vejo que (in)felizmente eu não sou o único que padeço desse mal. Duvido muito que o meu querido (leia-se: detestável) Guy Debord estivesse pensando em alguma coisa que não o próprio umbigo ao escrever:

"Se o espetáculo, tomado sob o aspecto restrito dos ‘meios de comunicação de massa’, que são sua manifestação superficial mais esmagadora, dá a impressão de invadir a sociedade como simples instrumentação, tal instrumentação nada tem de neutra: ela convém ao automovimento total da sociedade. Se as necessidades sociais da época na qual se desenvolvem essas técnicas só podem encontrar satisfação com sua mediação, se a administração dessa sociedade e qualquer contato entre os homens só se podem exercer por intermédio dessa força de comunicação instantânea, é porque essa ‘comunicação’ é essencialmente unilateral; sua concentração equivale a acumular nas mãos da administração do sistema os meios que lhe permitem prosseguir nessa precisa administração." (DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo)

Lindo, né? Eu também achei super fofo. E é por facilitar a minha vida nesse tanto que eu adoro o Debordzinho (e olha que eu peguei um trecho bem tranquilo do livro dele). Fala sério, né! Depois de uma dessas, dá vontade de gritar: "Porra, Guy Debord! Eu não bebi, fumei, cheirei e nem tomei o que você tomou enquanto escrevia isso, portanto eu não entendo 'éliéssidês'. Custava traduzir? Era só dizer o seguinte: 'Na sociedade atual, quem detém os meios de comunicação de massa manda em todo mundo e fica pra sempre no poder. É o fodão!'" (Bem, talvez ele preferisse tirar a última frase :P).

Apesar disso, posso apostar que o cara tava crente que tava arrasando ao escrever o livro inteiro, talvez da mesma forma que o Tiririca se sentiu ao escrever "Florentina, Florentina, Florentina de Jesus. Não sei se tu me amas. Pra que tu me seduz?" (Na verdade eu não sei se foi ele que escreveu isso, mas levando em conta que existem poucos espécimes humanos capazes de uma poesia de altíssimo nível como essa, acho que as chances de ter sido ele mesmo são grandes :P).

E só pra não dar uma de Guy Debord e resumir esse longo post filosófico, minha ideia central nesse texto é que eu acho que a gente escreve (ou pelo menos tenta escrever) de uma forma que, ao ler o resultado final, a gente mesmo diga: "Caralho! Mandei bem!"

E aí? Mandei ou não? ;-)


terça-feira, 12 de maio de 2009

Papo sério


Acabo de ler uma notícia que disse que um casal de lésbicas em São Paulo perdeu o direito de registrar os filhos gêmeos com os nomes das duas mães nas certidões de nascimento (Explico: as crianças foram geradas no útero de uma e com o(s) óvulo(s) da outra, tendo a ajuda de um doador de sêmen anônimo, claro).

A notícia não menciona por que o juiz negou o tal pedido (que a meu ver pareceu um pouco inusitado), mas em poucas horas a notícia rendeu quase 300 comentários dos assinantes do Globo Online, mesmo não tendo sido colocada em um lugar de muito destaque na página. Sucessos de leitura e de comentários como essa notícia acabou tendo, só mesmo aquelas que relatam catástrofes internacionais ou que tratam de um assuntinho que em pleno 2009 continua sendo tabu pra muita gente, como é o caso desta: sexo (titio Freud deve estar se revirando no túmulo e gritando: "Eu avisei! Eu avisei!" :P).

Lendo algumas dezenas de postagens dos assinantes, percebi que o espaço reservado pros comentários sobre a tal notícia virou um verdadeiro ringue de vale tudo: de um lado os fundamentalistas religiosos e os moralistas, pregando a abominação da empreitada das duas mulheres; e, do outro, a galera mais "prafrentex", homossexuais ou não, defendendo o direito de registro das duas mães. O que aparentemente não passava de uma decisão meramente técnica (ter ou não ter dois nomes escritos, em vez de um, numa determinada linha de um documento), em poucos minutos ganhou ares de "campanha neonazista versus movimento GLBT", o que acabou me preocupando e me inspirando a sair de cima do muro temporariamente e escrever sobre o assunto.

Homossexual desde que me entendo por gente, nunca fui de levantar bandeira a favor ou contra coisa alguma (e como o armário é meu, sempre me reservei o direito de entrar e sair dele a hora que eu bem entendesse, não dando muita trela pra essa tendência mundial de "outing" compulsório e quase obrigatório). Entretanto, tenho que reconhecer que é graças ao empenho dos grupos organizados e engajados que as minorias conseguiram e ainda conseguem conquistar o seu espaço a duras penas na nossa sociedade, trazendo benefícios tanto para gays e lésbicas quanto para mulheres e negros, e assim por diante.

No fim das contas, é como se houvesse um verdadeiro cabo-de-guerra invisível que obrigasse uma reação social por parte das minorias tão ou mais forte que o preconceito existente contra elas. E nesse jogo de puxa daqui e estica dali, aqueles que não sofrem diretamente com nenhum tipo de discriminação social acabam tendo a sensação de que determinadas atitudes de alguns grupos são simples caprichos de quem "quer subverter a ordem natural das coisas" ou exageros de quem "quer se tornar mais importante que os demais a qualquer custo" (a questão do casamento gay e a das cotas raciais nas universidades que o digam!).

Estou certo de que a partir do momento em que o mundo se tornar espontaneamente mais democrático e justo, tais "caprichos" e "exageros" tenderão a desaparecer naturalmente, só restando aqueles que de fato forem considerados relevantes para a sociedade como um todo. O cabo-de-guerra estaria assim terminado e os times adversários largariam a corda e poderiam então se cumprimentar amigavelmente, como sempre fazem os atletas de mente evoluída.

Mas enquanto esse dia não chega, ainda não foi inventada nenhuma maneira mais eficaz que garanta a igualdade de direitos das minorias do que a boa e velha hiperexposição de seus problemas e anseios. Num mundo governado menos pelo "penso, logo, existo" e mais pelo "sou visto, logo, existo", o simples fato de se discutir a pertinência dos nomes de ambas as mães nas certidões dos gêmeos já é indício de evolução de pensamento. Parabéns às duas mulheres pela tentativa, ao juiz pelo veto e às centenas de comentários contra ou a favor delas. Todos foram personagens importantes dentro de uma história que certamente vai render bons frutos no futuro.