HUM... TÁ BOM!

HUMOR, VENENO E CULTURA (QUASE INÚTIL) PRAS NOSSAS HORAS DE ÓCIO CRIATIVO

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Programa do Jô de ontem




Desde que o Jô voltou de férias (eu juro que um dia ainda vou ter essa vida de só começar o ano de trabalho em abril!), só consegui assistir ao seu programa na íntegra ontem.

Com um verdadeiro elenco de entrevistados (a humorista Maria Clara Gueiros, a jornalista/atriz/atleta Fernanda Honorato e o músico/jornalista/ex-criança prodígio Gustavo Martins), o programa prometia. Então, resolvi que meu sono não seria mais forte do que eu dessa vez e iria até o fim do programa, mesmo que isso me impedisse de acordar cedo no dia seguinte pra ir pra academia (o que de fato acabou acontecendo :P).

Gustavo, o primeiro a enfrentar o tão temido sofá, já começou a entrevista arrancando risos da plateia ao revelar seu objeto de pesquisa pra conclusão do curso de jornalismo na faculdade (usando um universo de 500 músicas, o cara resolveu pesquisar sobre as rimas mais usadas da MPB). Graças a ele, ficamos sabendo que ASSIM/MIM são as palavras mais rimadas da música brasileira, seguidas de perto por CORAÇÃO/PAIXÃO, que ocuparam o surpreendente segundo lugar do ranking (não sei como pude viver até hoje sem saber disso, Gustavo, obrigado! Quer ser o orientador da minha monografia da pós? :P).

(Ir)relevâncias acadêmicas à parte, a singularidade da pesquisa do Gustavo acabou se revelando apenas a ponta do iceberg que o levou ao Programa do Jô de ontem. Apaixonado por música desde a infância, o rapaz já esteve na mídia no início dos anos 90 ao entrar para o Guinness Book aos 9 anos de idade como o autor de livro publicado mais jovem do mundo (na época ele tinha escrito um livro infantil todo rimado!). Pelo que entendi, esse seu ressurgimento na televisão teria o objetivo de divulgar o seu trabalho como músico de uma banda chamada... hum... não lembro mesmo. Ao ver a apresentação e ouvir a música que eles cantaram, só posso chegar a uma conclusão: hum... tá bom! Vai por mim, Gustavo, melhor continuar SÓ PESQUISANDO sobre rimas, ok? Conselho de amigo...

Fernanda Honorato, a segunda entrevistada, surpreendeu não só a plateia como também este que vos escreve ao mostrar uma desenvoltura multitalentosa (que até então eu acreditava ser improvável para alguém com Síndrome de Down). Fernanda é repórter televisiva, nadadora, passista de escola de samba e atriz, e quase deixou o Jô numa saia justa ao perguntar a ele o que estava achando de ter uma entrevistada portadora da síndrome bem ali no seu programa. O apresentador respondeu a pergunta da forma mais simpática possível e talvez tenha acertado em cheio ao mencionar a importância daquele momento para a quebra de preconceitos que envolvem o tema.

Como um profundo ignorante do assunto, eu não fazia a menor ideia que alguém com Síndrome de Down pudesse ser tão independente e articulado como a Fernanda, o que me fez perceber, mais uma vez, que não existe sucesso sem esforço e que o ambiente que nos cerca é fundamental na hora de definir quem vamos nos tornar. Pena que o Jô não procurou saber mais sobre a família da Fernanda, sobre as oportunidades de acompanhamento profissional que ela teve etc. Talk shows têm dessas coisas... O cara às vezes é obrigado a ser uma mistura bizarra de Ary Toledo com Marília Gabriela e acaba não podendo/querendo perguntar mais. De qualquer forma, a suposta entrevista serviu pra mostrar pra todo mundo o quanto a gente ainda precisa rever os próprios conceitos com relação à Síndrome de Down, disso não há dúvida.

Não sei se meu sono ajudou ou não, mas acho que a terceira entrevistada, Maria Clara Gueiros, ficou meio apagadinha (quem diria!) por causa da irreverência dos outros dois. Um caso raro em que entrevistados desconhecidos roubam a cena de famosos no Programa do Jô.

"Óinc!" "Atchim!!!" Xiiii...



Gente, e essa gripe suína, hein... Nossa... Só por garantia já até quebrei meu cofrinho em forma de porco com duas marteladas certeiras, assim ele não se mete a besta de vir espirrar perto de mim :P.

Hoje já são 27 casos suspeitos no Brasil (sete a mais que ontem e, provavelmente, uns 10 a menos que amanhã), mas o Ministério da Saúde garante que as possíveis vítimas só estão em quarentena por precaução, pois não há risco aparente de epidemia (hum... tá bom!).

Fala sério, né, precaução mesmo foi meu ato homicida com o porquinho/cofre ontem à noite (o fato de eu estar sem grana também contribuiu pra carnificina, confesso). O que o Ministério da Saúde fez não foi nada além do que adotar as mesmas medidas de segurança que outros governos mundo afora adotaram, tendo em vista a possibilidade REAL de pandemia. E como o Brasil nunca foi, não é e provavelmente nunca será um exemplo de "peneira" pras coisas ruins que vêm de fora, temo que a minha medida particular (e peculiar) de prevenção não seja o suficiente pra garantir a minha saúde nos próximos meses.

Mas sabe, dessa história toda eu só não entendi uma coisa: por que diabos uma das possíveis vítimas da tal gripe (uma moradora de Volta Redonda, RJ) está "isolada" dentro da própria casa?

Tá certo que Volta Redonda, além de ter um nome descaradamente redundante, também é longe pra c***lho, mas será que não há risco de essa moça ter contato com ninguém além da própria sombra? Sei lá... vai que ela encomenda um livro na Saraiva.com e, depois de 5 dias úteis (!!!), é obrigada a abrir a porta pro entregador bem na hora em que resolve dar AQUELE ESPIRRO encatarrado!? Se isso acontecer, tamo f***do, a gente sabe.

Quarentena assim só no Brasil mesmo, tô pagando pra ver coisa igual em outro lugar. Talvez Sérgio Cabral tenha alguma explicação pra esse novo método, né, vá saber...

De qualquer forma, é bem capaz de essa gripe suína ter seu lado bom. Quem sabe ela não inibiu o "Complexo de Daniela Mercury" de alguns parentes de parlamentares brasileiros? ("Vou dar a volta no mundo, eu vou/Vou ver o mundo giraaa-a-a-ar/Mas eu só saio daqui... hum, como era o resto da música mesmo? Ah, só pode ser: "Quando o porquinho parar de espirrar!"). ;)

terça-feira, 28 de abril de 2009

"Ô RAÇA!"



A simpaticíssima Christiane Torloni (desculpem a falta de destaque no adjetivo, mas ainda não sei onde fica o itálico dessa geringonça :P) parece que andou aprontando. Segundo o site do Globo de hoje (28/04/2009), a atriz recebeu uma advertência formal da emissora por um incidente ocorrido num dos camarins da novela "Caminho das Índias".

De acordo com a notícia, ao entrar no tal camarim Christiane teria dito o seguinte a uma camareira negra: "Sai, sai, sai! Que raça, ô raça!". A moça, que pelo visto não gostou muito do tratamento quase "viralatesco" que recebeu, foi fazer queixa ao RH da Globo (ponto pra ela!), o que teria gerado a tal advertência.

A notícia afirma também que é de conhecimento geral na Globo que Christiane não permite que ninguém toque nas roupas de suas personagens, nem mesmo quando elas estão no cabide (hum... tá bom!). Ainda segundo a notícia, Christiane também não bebe a água do Projac, pois leva a sua de casa (tô até imaginando ela carregando a própria aguinha pras gravações, com direito a tigelinha de prata e tudo :O).

Procurada pela equipe do Globo, a atriz respondeu que não sabia de nada e se limitou a dizer: "Tenho 34 anos de carreira e não sou barraqueira. Se fosse, isso já teria saído na imprensa. E eu preciso desligar porque estou vestindo um sari, que é algo complicadíssimo de se fazer". (Fica tranquila, CT, pra alguém com pedigree e tantos anos de adestramento, isso é só um pouquinho mais difícil do que dar a patinha! :P).

Sei não, viu, mas pra mim tá explicado por que ela tá tão bem no papel da "simpaticíssima" Melissa Cadore (por falta de itálico, vão as aspas mesmo!). ;)

Nasceu a criança!!

Após uma hora e alguns minutos de agonia e contrações ininterruptas (provocadas, claro, pela minha falta de talento pra essas coisas de internet), eis que nasce o meu blog "Hum... tá bom!".

Bom, pra quem ficou curioso(a) com o título, ele nada mais é do que uma expressão que eu uso quase que diariamente (e sempre fazendo uma vozinha de retardado) pra ironizar algum comentário que ouvi ou cena tosca que presenciei. Portanto, já deu pra perceber que a intenção aqui não é ser assim tão sério, né?

De qualquer forma, espero também ter inspiração pra postar aqui uma ou outra coisinha que seja mais relevante do que a notícia (?!?) da Luana Piovanni andando de bicicleta na ciclovia do Leblon. Isso sim seria um insulto à coçação de saco alheia! :P

Pra quem gostar do blog, sinta-se à vontade pra mandar comentários, sugestões y otras cositas más. Pra quem não gostar e quiser me esculachar na virtual reality, só tenho três palavrinhas: "Hum... tá bom!".